Mas o que muda, de fato? Quais são os desafios?
Aqui vão alguns pontos que tenho visto acontecer nas empresas (e talvez você também já tenha sentido):
1. Encontrar o equilíbrio entre tecnologia e humanidade
Ferramentas de IA são ótimas para automatizar tarefas e ganhar velocidade, mas nada substitui empatia, escuta ativa e criatividade. O papel do líder é usar a tecnologia para liberar tempo das pessoas, sem perder o toque humano que faz diferença no engajamento e nos resultados.
2. Ajudar a equipe a aprender coisas novas
As funções mudam rápido. Aquilo que antes era feito manualmente agora é feito por algoritmos. Cabe ao líder enxergar as lacunas de competências e criar oportunidades para que todos se requalifiquem. É quase ser um “coach” de aprendizado contínuo.
3. Lidar com ansiedade e resistência
Quando a IA chega, muita gente fica com medo de perder espaço ou não entender como a tecnologia funciona. Um bom líder precisa comunicar com clareza, ouvir preocupações e incluir as pessoas nos processos de mudança. Isso reduz a resistência e aumenta a confiança.
4. Trazer ética e transparência para a conversa
Como os algoritmos tomam decisões? Quais dados são usados? Essas perguntas vão surgir — e é papel da liderança garantir que as respostas sejam transparentes, éticas e alinhadas à lei. Não é só sobre inovação; é sobre confiança.
5. Re-imaginar o próprio estilo de liderança
Os modelos mais hierárquicos e rígidos ficam cada vez mais para trás. Em um ambiente ágil, ganha quem lidera de forma colaborativa, aberta à experimentação e capaz de integrar pessoas e tecnologia em torno de um propósito comum.
Fechando a conversa
Liderar em tempos de IA não é só aprender a usar novas ferramentas. É, principalmente, saber inspirar pessoas e integrá-las à tecnologia de maneira humana. Quem conseguir equilibrar inovação e empatia vai sair na frente nesse novo cenário.
Newton Villa Verde
Setembro 2025